A inclusão de novas questões étnico-raciais na educação brasileira deverá ser um dos temas das conferências regionais que antecederão a Conferência Nacional de Educação (Conae) 2014. As propostas debatidas nos encontros municipais e intermunicipais serão levadas às conferências estaduais, que servirão de orientação aos delegados designados para o evento nacional, no início do próximo ano.
Representantes da Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-brasileiros (Codara) do Ministério da Educação e dos fóruns de diversidade étnico-raciais reuniram-se nesta quinta-feira, 7, em Brasília, para definir os temas.
Ilma Fátima de Jesus, coordenadora-geral de educação para as relações étnico-raciais do MEC, diz que é preciso avançar nas políticas públicas de igualdade. “Há experiências de sucesso na formação de professores, mas a maioria das universidades precisa ainda incluir conteúdos étnico-raciais nos cursos de licenciatura”, diz a coordenadora.
A Lei 10.639/2003, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica, completa 10 anos em 2013. “Podemos avançar e colocar as questões étnico-raciais nos currículos de licenciatura e também na pós-graduação. Precisamos formar professores para que o ensino de história e da cultura afro-brasileira seja uma realidade de fato, uma política afirmativa”, ressalta a coordenadora.
No próximo dia 14, o Fórum Nacional de Educação (FNE) realiza videoconferência, na página http://fne.mec.gov.br/index.php, das 14h30m às 18h00m, a fim de preparar a mobilização nacional para a Conae de 2014.
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