sábado, 16 de julho de 2011

Uma história que pode ser utilizada no estudo da matriz africana

Retirado do site do FONAPER

 
<br>Fonte: Google
Ao trabalhar a matriz africana com os estudantes nas aulas de Ensino Religioso, uma sugestão é utilizar o texto que segue abaixo, como uma forma de melhor compreender a cosmovisão africana.

Por ocasião do Festival Mundial da Paz, ocorrido em Florianópolis no ano de 2006, a jornalista e filósofa Lia Diskin contou um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.

Disse ela que certa vez um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta para casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria dar lições ou ensinar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira para as crianças, que achou ser inofensiva.
Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, colocou tudo em um cesto bonito com laço de fita e tudo e o pôs debaixo de uma árvore. Depois chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam dentro.

As crianças se posicionaram na linha demarcada que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou por que elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo.

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"


Fonte: FONAPER

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